Entre Leis e Equações, um Autor

Você está em uma posição A e deseja chegar a uma posição B. Qual trajetória deve seguir para ir de A até B no menor tempo possível? Uma reta! — você diria. Mas essa não é a única resposta em todas as situações. Por exemplo: se você quiser projetar um toboágua que leve uma pessoa do ponto A ao ponto B no menor tempo, a reta não deve ser a forma escolhida. A trajetória mais eficiente, nesse caso, é uma curva especial chamada braquistócrona.

É nesse momento que você pode se perguntar: “Como assim? A reta não é o caminho mais rápido? Quem disse isso?” A resposta para essas perguntas é a mesma: a Matemática.

Por meio de seus princípios, a matemática pode nos conduzir a conclusões que não apenas extrapolam nossa intuição, mas por vezes a contradizem. Por quê? Porque ela é mais inteligente do que nós! O conhecimento revelado pela física e pela matemática expressa uma inteligência presente em toda a realidade, uma inteligência que transcende as limitações humanas e nos conduz ao mar misterioso e fascinante do entendimento da natureza.

Por isso, não podemos afirmar que a matemática é uma invenção humana. Pelo contrário: ela é uma descoberta. Suas equações e leis traduzem princípios que estruturam a realidade — princípios que vão muito além do que o ser humano poderia simplesmente criar. Sendo assim, o melhor que podemos fazer não é nos vangloriar como autores da matemática e da física, mas nos reconhecer como mineradores de um tesouro de sabedoria que nos precede e nos alimenta com ainda mais curiosidade à medida que desbravamos a próxima etapa dessa jornada.

No entanto, é fundamental reconhecer algo ainda maior: o mais precioso tesouro revelado pela investigação matemática da natureza não são suas leis e equações, mas sim Aquele que as escreveu — o Deus Criador. Ler os livros de Newton ou Einstein é admirável, mas mais valioso ainda seria sentar com eles para uma conversa, pois são maiores que suas obras. Da mesma forma, mais do que admirar a inteligência revelada na matemática e na física, que tal conversar com o Criador de ambas?

Como? É simples: basta falar — Ele te ouve!


Rafael Christ Lopes
(Dedico a Eduardo Lutz)

Jesus: O Paradoxo Divino que Desafia a Linguagem Humana

Uma vez, encontrei um colega de trabalho ateu elogiando Jesus como um grande sábio. Naquele momento, apenas sorri levemente, pois a conversa não era comigo e não havia necessidade de interferir. Mas o que chamou minha atenção foi que, mesmo sendo chamado de sábio, essa palavra não consegue captar por completo quem foi Jesus — a singularidade chamada Cristo não se explica apenas com esse adjetivo, por mais belo que seja.

O próprio Jesus não permite que o vejamos apenas como um sábio. A figura do carpinteiro de Jerusalém se apresentou como alguém cuja essência não podia ser reduzida aos melhores discursos humanos. Jesus é uma singularidade tal que sua vida revela um paradoxo binário: ou Ele é Deus encarnado, ou simplesmente um lunático com mania de grandeza! Mas nunca se encaixa no perfil de um mero sábio. Um homem que falou o que falou, que viveu como viveu, não poderia ser simplesmente mais um “rabi” da Galileia.

Jesus é tão sui generis que uma narrativa humana — por mais profunda, sensível, poética e genial — jamais seria capaz de criá-lo. Não há como ele ser obra do homem; sequer pode ser apenas um homem. Restam duas opções: reconhecê-lo como Ele mesmo se revela, o Filho de Deus — ou seja, Deus encarnado — ou, simplesmente, ignorar tudo isso. E, mesmo assim, Ele nos surpreende, pois não é como as imitações de deuses que surgem por aí, permeados de sentimentos mesquinhos e humanos. Jesus é o Deus que desce do seu trono para os confins da existência humana, com o propósito de reerguer o homem para algo digno, alguém com significado e propósito.

E você? Vai continuar vendo Jesus apenas como um mero sábio e, ao fazê-lo, contrapor suas próprias palavras? Ou vai se render ao Deus criador que se fez carne e habitou entre nós, para te oferecer uma vida nova?

A Caligrafia de Deus nas Órbitas dos Planetas

Essa declaração de Kepler ocorreu após seus oito anos de esforço para analisar os dados sobre as órbitas dos planetas, especialmente Marte, obtidos pelo astrônomo Tycho Brahe. Ele não apenas compreendeu essas órbitas, mas alcançou um feito inédito: descreveu o comportamento dos planetas por meio das suas agora famosas “Três leis de Kepler”. Esta exclamação representa não apenas uma comemoração por superar um desafio, mas também uma confirmação que ele aguardava há muito tempo em sua experiência de fé.

Como cristão protestante, Kepler via a natureza como obra de um criador inteligente, que expressaria Sua inteligência através de leis matemáticas precisas no universo. Portanto, quando essas relações emergiram a partir de dados concretos, Kepler sentiu que estava testemunhando a caligrafia de Deus em Sua criação, o que gerou grande exultação em seu espírito. Para ele, descobrir a matemática nas órbitas planetárias não significava dispensar a necessidade de Deus para explicar a realidade; pelo contrário, reafirmava Sua existência.

Eu, particularmente, me identifico com Kepler cada vez que me dedico a compreender os detalhes da física e a forma como a natureza se traduz em equações intrincadas, porém belas. Por isso, confesso que não consigo concordar com o argumento de que, ao compreendermos como a natureza funciona, estamos eliminando a necessidade de um criador. A meu ver, é exatamente o oposto; à medida que aprendemos a traduzir a natureza por meio de equações mais e mais precisas, estamos descobrindo um grau maior de complexidade na linguagem matemática da natureza, o que revela uma inteligência criadora ainda mais profunda. Assim, quanto mais estudo física e cosmologia, mais sinto que estou “pensando os pensamentos de Deus.”

O Sacrifício do Único Inocente

Estamos em um período muito interessante: a Páscoa. Uma data singular pela natureza de sua celebração, ela celebra a morte, ou melhor, um sacrifício, especificamente o sacrifício de um inocente. E mais ainda, a morte de um inocente para salvar os culpados.

Vejamos, a própria instituição da Páscoa ocorre no Egito como um ritual que Deus, através de Moisés, orientou o povo hebreu a realizar. Um cordeiro deveria ser morto para que os filhos primogênitos dos hebreus não fossem mortos na décima praga. Assim, a Páscoa fundamenta-se na morte de um inocente em lugar dos culpados, pois a praga afetaria todos os primogênitos do Egito, incluindo os dos hebreus. O mesmo ocorre quase 2000 anos depois, quando a Páscoa é celebrada em referência a outro sacrifício, o do aguardado “Cordeiro de Deus”. Jesus se apresenta como o verdadeiro cordeiro para o sacrifício pascal. E, tal como na primeira celebração, temos um inocente morrendo no lugar de culpados. Isso é lógico? Por que um inocente deve morrer enquanto os culpados são absolvidos?

Porque Deus ama os culpados! E o inocente? Ele é o próprio inocente!

Isso mesmo, Deus é o único inocente nessa história; todos os outros são culpados. Assim, a morte de Jesus por nós não é apenas a história de um inocente, mas é o sacrifício do único inocente. Desde que decidimos viver por conta própria no Éden, enfrentamos a morte, pois não há vida autossustentável para seres criados. Nossa vida só se mantém enquanto estamos ligados àquele que é a fonte da vida. Ao rompermos com Deus no Éden, somos culpados a caminho da morte, e para sermos salvos, alguém sem culpa deve assumir nosso lugar. Esta é a lógica do amor e da justiça. Pecadores, por definição, morrem; inocentes em comunhão com Deus, vivem. Jesus, o inocente, decide morrer no lugar dos culpados, para torná-los inocentes novamente e religá-los à fonte da vida!

E como permitimos que nos tornemos inocentes? Simples: deixe seu Eu morrer. Como o escritor C. S. Lewis afirma, sem morrermos para o eu, nunca poderemos viver para Cristo. Portanto, precisamos também participar do sacrifício da Páscoa para experimentar a ressurreição para uma nova vida com Cristo.

Newton e a Harmonia do Universo: A Lei e o Legislador

Antes da chegada de Newton, a natureza era concebida como dividida em duas regiões distintas: a supra lunar, que abarcava o espaço além da Lua, incluindo o Sol, planetas e estrelas, e a região sublunar, situada abaixo da Lua. Em cada uma dessas esferas, acreditava-se que vigoravam leis e comportamentos diferentes. Foi somente com Newton que essa percepção se transformou. Ele alcançou uma obra monumental de unificação ao introduzir leis aplicáveis à realidade como um todo, sem distinção entre as esferas. Esse feito notável é conhecido como a “síntese newtoniana”, uma vez que Newton integrou a natureza em uma única realidade regida pelas mesmas leis físicas e matemáticas.

Portanto, quando Newton afirmava que o universo possuía harmonia, não era um delírio derivado de sua visão cristã, mas sim uma conclusão de alguém que construiu uma das mais grandiosas obras científicas da humanidade. Newton lidou com as equações que descrevem a essência da natureza. E o que ele concluiu ao final de sua jornada? Que era inconcebível que tudo isso tivesse surgido do nada. Para ele, o universo era obra de uma mente que não só conhece tudo, mas também é capaz de tudo. É por isso que o texto bíblico afirma: “Grande é o nosso Soberano e tremendo é o seu poder; é impossível medir o seu entendimento.” (Salmos 147:5).

Em sua conclusão, o mais renomado dos cientistas afirmou que reconhecer Deus como o criador do universo harmônico era sua maior descoberta. Em outras palavras, não eram as equações e leis que mais importavam na vida de Newton, mas sim o Deus que criou todas essas leis. Eu compartilho dessa visão! Apesar de minha grande satisfação ao aprender física e matemática, essa alegria é pequena comparada ao relacionamento que posso ter com o criador do universo. Ele é alguém em quem posso confiar minha vida inteira, pois conhece e pode tudo. Que tal experimentar isso também?

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Nos Ombros do Criador: Uma Perspectiva Ampliada da Realidade

Em uma carta a Robert Hooke, Isaac Newton usa uma frase na qual afirma que só pôde enxergar mais longe porque se apoiou nos ombros de gigantes. Apesar de alguns historiadores acreditarem que essa declaração possuía um tom provocativo em vista da baixa estatura de Hooke, seu oponente científico, ao longo do tempo, ela passou a representar a ideia de que o progresso na ciência não ocorre de forma pontual, mas pela contribuição sucessiva de vários cientistas ao longo do tempo. No caso específico de Newton, seu trabalho foi resultado direto do progresso feito por Galileu, Kepler, Descartes e outros “gigantes” da ciência. Mas… e se nós, inspirados nessa frase, refletirmos sobre como, partindo de ombros bem mais altos, podemos alcançar uma compreensão mais abrangente da realidade como um todo?

Na reflexão citada na imagem, Descartes declara que a certeza e a verdade dependem apenas do conhecimento de Deus. Indo além disso, ele afirma que, somente após obtê-lo, foi capaz de adquirir um conhecimento perfeito em diversos assuntos. Mesmo que a definição de “conhecimento perfeito” para Descartes precise ser melhor especificada, é inegável que esse pensador considerava que conhecer a Deus era algo fundamental para obter uma forma “superior” de conhecimento sobre a realidade. Esse é um ponto interessante a se pensar. Por mais ufanista que possa parecer para um cristão afirmar isso, há um fundamento lógico em sua declaração. Sendo Deus o Criador, conhecê-lo significa olhar para a natureza a partir de uma plataforma muito além de qualquer outro ponto de vista. Significa entender que a natureza é reflexo de uma mente inteligente, e que nós somos reflexo dessa mente, feitos à “imagem e semelhança” do próprio Deus (Gn 1:26).

Tal origem comum entre o homem e a natureza permite fundamentar várias abordagens, como a credibilidade do funcionamento de nossa mente, pois, sendo reflexo de inteligência, ela também é inteligente. Isso nos ensina a aceitar a compreensibilidade da natureza, pois, sendo fruto da mente de Deus, pode ser compreendida por aqueles que são sua imagem. Portanto, se olharmos a partir do ponto de vista de Deus, o Criador, não apenas veremos mais longe, mas também iremos mais longe. O progresso da ciência está aí para testemunhar isso. Que tal seguir o conselho de Descartes e se apoiar nos ombros do maior de todos os gigantes, o Criador do universo, e enxergar muito além? Afinal, quem melhor para nos guiar à verdade do que o próprio Criador do universo?

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Somos espirituais por natureza

A espiritualidade é algo inerente ao ser humano! Esse fato é amplamente documentado pela ciência. O neurocientista e filósofo Sam Harris, conhecido por suas críticas ferozes à religião, especialmente ao cristianismo, admite que todos nós temos uma necessidade de exercer a espiritualidade — embora, em sua visão, isso deva ocorrer sem qualquer religião. No entanto, o que ainda carece de uma explicação concreta é por que, sendo fruto de um processo material, sem qualquer origem religiosa, como advoga o naturalismo, os seres humanos possuem a espiritualidade como um traço tão marcante de sua identidade.

A espiritualidade é algo sui generis, pois expressa uma necessidade que transcende a existência material. Ela não se vincula a processos naturais conhecidos, mas nos impele a buscar respostas além de nossa experiência imediata. Surge então a pergunta: quem nos disse que essas respostas se encontram fora do domínio natural? Quando começamos a olhar para o céu em busca de explicações? Como podemos explicar esse impulso tão profundo na essência humana?

E se, simplesmente, a resposta para essas questões fosse mais simples do que imaginamos? E se a espiritualidade fizesse parte da nossa construção essencial porque reflete uma realidade subjacente à nossa existência? E se não fôssemos fruto do acaso, mas sim seres criados com significado e propósito por um Deus cuja essência se manifesta em nossa necessidade Dele — uma necessidade tão profunda que apenas Ele pode satisfazer? Talvez, ao aceitar que a resposta mais simples seja a verdadeira, possamos abraçar uma dimensão da vida que nos completa. Nesse relacionamento com Deus, não vemos apenas um ser externo, mas alguém cuja presença é indispensável para nossa plenitude. Como disse C. S. Lewis: “Descobri em mim desejos que nada neste mundo pode satisfazer. A única explicação lógica é que fui feito para outro mundo.”

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O Deus da Catedral é o Deus do Laboratório

O Deus da Bíblia deve ser tanto o Deus da catedral quanto o Deus do laboratório, pois Ele é descrito como o Criador de tudo. Sendo o autor de toda realidade, cada aspecto dela expressa Sua vontade, revelando quem Ele é. Dessa forma, ao investigarmos a natureza, estamos estudando a obra do mesmo Criador apresentado nas Escrituras. Portanto, ciência e fé devem convergir para a mesma verdade. Este é o Deus bíblico, único e absoluto, o referencial essencial a partir do qual toda a realidade existe e através do qual ela precisa ser compreendida.

Essa visão unificada da realidade manifesta-se em uma espécie de princípio de complementaridade entre o laboratório e a Bíblia. À medida que avançamos na pesquisa científica, os resultados devem harmonizar-se com as verdades descritas em Sua Palavra. Se isso não ocorre, significa que estamos interpretando mal a Palavra de Deus ou conduzindo nossas pesquisas de forma equivocada. O fato é que, como Criador de tudo, Deus exige que nossos estudos sobre a realidade nos conduzam a uma visão que una as descobertas científicas às Escrituras, ajudando-nos a compreender o mundo, a nós mesmos e, sobretudo, a Ele.

Alguns até concordam com a necessidade de haver essa unidade entre a ciência e a Bíblia. Contudo, confiando mais nos resultados da academia, tentam modificar os princípios fundamentais da compreensão bíblica, seja manipulando textos ou criando interpretações que se adequem às conclusões científicas. No entanto, essa postura abandona um princípio central: a Bíblia é uma revelação. Embora escrita por mãos humanas, ela não é produto da mente humana, mas uma mensagem que vem diretamente do Criador. A Bíblia não é apenas um relato sobre Deus, é a própria Palavra de Deus. Por isso, seus princípios devem preceder qualquer pesquisa científica e, em certo grau, orientá-la. Apenas quando consideramos a Bíblia conforme ela se apresenta é que podemos construir uma visão da realidade que harmonize a revelação bíblica com as descobertas científicas.

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A Luz na Trilha: Ciência e a Busca pelo Significado

Finalmente o dia da trilha chegou. Apesar de iniciante, você está muito ansioso para fazer essa trilha de 5 horas através de uma floresta com paisagens exuberantes, em uma região vizinha à sua cidade. Após arrumar tudo o que precisaria em sua mochila, parte em direção à entrada da trilha e começa sua jornada. Entretanto, após algumas horas, nota algo estranho. Ainda não alcançou o objetivo final. Como, após mais de 5 horas, você ainda não estava vendo nem sinal da cidade? A resposta é só uma: você está perdido! E, para piorar, está anoitecendo. É nesse momento que decide pegar sua pequena lanterna e seguir sua jornada só com essa pequena luz.

Mesmo a lanterna sendo simples e limitada, em meio à completa escuridão em que estava, ainda era seu único instrumento de orientação para chegar à cidade de destino. A lanterna não é o seu objetivo; é apenas um meio que lhe ajudará a alcançar a luz maior da cidade de chegada. E, finalmente, já por volta da meia-noite, você enxerga uma pequena luz ao fundo, que vai aumentando à medida que você caminha na direção dela. Quanto mais próximo, seu caminho, que antes era iluminado apenas pela pequena lanterna, agora é confirmado pela intensa luz da cidade no fim da trilha. Tudo faz sentido agora!

E se a ciência, como prática de pesquisa, for como uma luz que, em meio às trevas de um mundo desconhecido e incerto, serve como indicativo de algo maior, mais luminoso, e que preencherá a vida de significado?

Desde sua origem, a pesquisa científica tem como objetivo primordial compreender a realidade ao seu redor. Tal objetivo tem sido realizado com bastante êxito ao compararmos o conhecimento que possuímos nas diversas áreas científicas e como ele resulta na melhoria da vida humana. Porém, há algo que parece estar além do escopo científico: a determinação de um significado para a realidade. Por mais que tentemos, os métodos científicos não conseguem dar uma resposta para o porquê e o propósito de nossa existência. Isso se dá especialmente porque sua luz, apesar de eficiente, ilumina somente uma perspectiva da realidade.

Portanto, mesmo com todo o seu poder explicativo, a jornada científica não produziu uma explicação sobre o significado e propósito da realidade. E isso não é um problema do método, mas da natureza da pesquisa científica. A própria natureza do método científico não abarca as diversas perspectivas da existência como um todo. Então, o que faremos? Ficamos às cegas, só com uma lanterna (a ciência humana) em meio a essa trilha complexa e incerta da existência, tateando, com pouca luz, algumas pistas ao redor, a fim de encontrar o caminho?

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Leis do Universo: Uma Reflexão sobre Física e Criação Divina

Quando me perguntam o que, para mim, há de mais fascinante na Física, minha resposta é fácil e rápida: “O seu objetivo primário!”. E qual seria? Encontrar as Leis que regem o comportamento da natureza. Este é o “santo graal” da Física, e o que mais me atrai nela.

Pensar sobre a realidade com rigor e métodos precisos o suficiente para nos permitir vislumbrar a maneira como o universo funciona é profundamente estimulante para mim. Entretanto, uma pergunta que poucas vezes vejo ser feita é “Como essas leis foram formadas?” ou, de outra forma, “Como vieram a existir?”. Estamos sempre dispostos a questionar como a matéria e a energia surgiram, mas não perguntamos como as leis, sobre as quais nos fundamentamos para investigar a origem daquelas, passaram a existir.

Como exemplo, pensemos sobre a lei da gravidade. Hoje, expressa matematicamente pela Teoria da Relatividade Geral, esta interação descreve como os corpos do universo afetam uns aos outros. A partir desta lei, a cosmologia pôde afirmar que o tempo e o espaço tiveram um começo através do modelo do Big Bang, mas não há qualquer mecanismo, ou proposta de mecanismo, para explicar como tal lei emergiria da natureza.

Dessa constatação, poderíamos pensar em algumas implicações. A principal delas é que, antes de afirmar que somos capazes de explicar como o universo veio a existir do nada, e de maneira natural, precisamos saber como as leis físicas que usamos para explicar essa origem vieram a existir nesse “NADA”. Não podemos sequer, como muitos fazem ao tratar da origem do universo, usar o conceito de vácuo quântico, no qual existem flutuações quânticas de energia a partir das quais partículas possam ser formadas, pois este processo somente pode ser descrito por leis físicas pré-existentes, cuja origem não foi explicada.

Além de precisarmos incluir, em nossa formulação sobre uma causa naturalista para o universo, a origem das leis que usamos, é importante que o mecanismo sugerido traga consigo a explicação de como uma condição caótica, sem leis ou propriedades, poderia ser formadora de leis matemáticas tão precisas como a lei da gravidade. 

Por outro lado, explicar a existência de leis como resultante de uma ação intencional primordial, oriunda de uma mente que já possui em si a complexidade necessária para a formulação de tais leis da natureza, é não apenas possível, mas provável, frente à realidade observada. Portanto, a crença em um Deus criador e legislador é a melhor resposta para entender a origem de Leis “Naturais”, e traz consigo tanto a motivação para a investigação de tais leis como a legitimidade de nossa capacidade em compreendê-las, pois ambos, os seres humanos e as leis, são originários da mesma inteligência: o Deus criador!

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