Muitos me perguntam se quando eu entrei para a ciência minha fé foi provada, ou abalada. Mas, de certa forma, essa era uma pergunta que sempre me causou certa estranheza, pois minha experiência foi exatamente contrária àquelas supostas pela pergunta. Isso se deveu especialmente porque quanto mais eu adentrava no mundo da física e das propriedades matemáticas atreladas a natureza, mais um senso de inteligência, padrão e propósito naquilo que estudava eclodia em minha mente. E como resultado, criou um senso de admiração e contemplação que me gerava um profundo prazer.
A ciência, em vez de provar que Deus não existia, ao explicar como a natureza funcionava, se tornou para mim uma declaração explícita e inegável do amor e sabedoria de Deus. Estudar a física e a matemática era como contemplar os pensamentos de Deus de uma forma mais profunda e íntima. Por isso, quando lia sobre previsões que a ciência fazia e eram confirmadas pela experiência ou observação, eu ficava em um verdadeiro êxtase mental e espiritual, porque isso significava que estávamos no caminho correto quanto a ler a mensagem deixada por Deus em sua obra criada.
É por essa razão que o testemunho de um prêmio nobel de Física, Isaac Rabi, não me surpreende. Tal como aconteceu com ele, a Física me aproximou de Deus. Mas algo sim me surpreende, o cerceamento da liberdade de pensamento que a academia muitas vezes promove. Se tem alguma dúvida quanto a isso, eu te perguntaria o que aconteceria se, hoje, você fizesse aos seus alunos a pergunta que o Rabi fazia aos dele: “Isso o aproximará de Deus?” ? O que acha que poderia acontecer a você? Um processo administrativo por estar promovendo uma visão de mundo religiosa?
Caro leitor, não se deixe levar por esses discursos que reprimem sua forma espiritual de ver a realidade. Isso não necessariamente será um empecilho para fazer ciência, muito pelo contrário, pode ser sua maior motivação e a ciência se tornará um deleite em ler a mensagem de Deus.
@cristianismoabsoluto