

Em uma carta a Robert Hooke, Isaac Newton usa uma frase na qual afirma que só pôde enxergar mais longe porque se apoiou nos ombros de gigantes. Apesar de alguns historiadores acreditarem que essa declaração possuía um tom provocativo em vista da baixa estatura de Hooke, seu oponente científico, ao longo do tempo, ela passou a representar a ideia de que o progresso na ciência não ocorre de forma pontual, mas pela contribuição sucessiva de vários cientistas ao longo do tempo. No caso específico de Newton, seu trabalho foi resultado direto do progresso feito por Galileu, Kepler, Descartes e outros “gigantes” da ciência. Mas… e se nós, inspirados nessa frase, refletirmos sobre como, partindo de ombros bem mais altos, podemos alcançar uma compreensão mais abrangente da realidade como um todo?
Na reflexão citada na imagem, Descartes declara que a certeza e a verdade dependem apenas do conhecimento de Deus. Indo além disso, ele afirma que, somente após obtê-lo, foi capaz de adquirir um conhecimento perfeito em diversos assuntos. Mesmo que a definição de “conhecimento perfeito” para Descartes precise ser melhor especificada, é inegável que esse pensador considerava que conhecer a Deus era algo fundamental para obter uma forma “superior” de conhecimento sobre a realidade. Esse é um ponto interessante a se pensar. Por mais ufanista que possa parecer para um cristão afirmar isso, há um fundamento lógico em sua declaração. Sendo Deus o Criador, conhecê-lo significa olhar para a natureza a partir de uma plataforma muito além de qualquer outro ponto de vista. Significa entender que a natureza é reflexo de uma mente inteligente, e que nós somos reflexo dessa mente, feitos à “imagem e semelhança” do próprio Deus (Gn 1:26).
Tal origem comum entre o homem e a natureza permite fundamentar várias abordagens, como a credibilidade do funcionamento de nossa mente, pois, sendo reflexo de inteligência, ela também é inteligente. Isso nos ensina a aceitar a compreensibilidade da natureza, pois, sendo fruto da mente de Deus, pode ser compreendida por aqueles que são sua imagem. Portanto, se olharmos a partir do ponto de vista de Deus, o Criador, não apenas veremos mais longe, mas também iremos mais longe. O progresso da ciência está aí para testemunhar isso. Que tal seguir o conselho de Descartes e se apoiar nos ombros do maior de todos os gigantes, o Criador do universo, e enxergar muito além? Afinal, quem melhor para nos guiar à verdade do que o próprio Criador do universo?
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