Nossa inteligência não revela acaso, mas planejamento!

Se você já ouviu o nome Big Bang, saiba que foi esse homem, Fred Hoyle (1915-2001) que o cunhou como um apelido pejorativo, pois não acreditava em sua validade como modelo científico. Mas esse astrônomo não era um desconhecido na ciência. Foi ele quem formulou a explicação de como os elementos químicos são formados no interior das estrelas, foi também premiado com a medalha de ouro da sociedade astronômica real da Inglaterra.

Pois bem, essa mente criteriosa e que não temia divergir de outros eminentes cientistas, observou um fato evidente: A forma explícita como sinais de inteligência se manifestam na natureza. E mais, seguiu a linha lógica para mostrar que o pensamento racional a partir de tal observação conduz a conclusão de que essa presença de inteligência na natureza reflete, por sua vez, a existência de uma inteligência superior, “até o limite de Deus”. Vale destacar que essa reflexão não parte de um cientista religioso, mas de um pensador honesto e que segue as evidências onde quer que o leve.

Ainda, segundo Hoyle, a rejeição a essa conclusão não nasce de motivos científicos, mas advém de necessidades psicológicas. Isso lembra uma famosa frase do professor de Oxford John Lennox, respondendo a uma acusação de Stephen Hawking, quando este disse que “A religião é um conto de fadas para pessoas com medo do escuro”, retrucou “O ateísmo é um conto de fadas para pessoas com medo da luz”. Ao que parece, as evidências indicam que o professor Lennox está certo. Será que nossa rejeição de Deus seja o medo de estar cara a cara com quem define o que é certo e errado?

Sabe, Deus deixou evidências mais que suficientes de duas coisas, a primeira, Ele existe, a natureza explode de demonstrações desse fato. A segunda é que Ele é bom e nos ama. Portanto, não há razão para o rejeitarmos. Se Ele existe e é quem é, não há caminho melhor do que estar ao seu lado.

Conhecer a ciência nos aproxima de Deus!

O fato curioso, notado pelo nanocientista James M. Tour, é que estamos o tempo todo fazendo um esforço intelectual tremendo para reproduzir as propriedades presentes na natureza, desde a construção de simples moléculas até sistemas nano robóticos para fazerem o trabalho que ocorre na natureza de forma espontânea. E após esse esforço, defendemos que no caso da máquina natural a origem foi algo não inteligente.

Esse exemplo simples ilustra algo mais profundo acerca da pesquisa científica. Todo o empreendimento científico é bem caracterizado pela busca da compreensão dos mecanismos intrínsecos da natureza, ou seja, é uma busca por descobrir quais leis regem o âmago do cosmo. Mas toda essa terminologia perde o sentido se partimos do pressuposto de que não há uma inteligência, um código, inerente à realidade. Seria como tentar ler um livro produzido pela explosão de uma gráfica. Não faria sentido esperar que esse livro contivesse algo inteligível.

Dessa maneira, uma pesquisa científica que visa encontrar a forma de funcionamento da natureza precisa partir do princípio de que essa natureza possui um código inteligente, e mais, é preciso assumir que somos capazes de decifrar tal código. Portanto, a questão que não quer calar é: Qual visão de mundo traz consigo uma forma de interpretar a realidade que tanto faça a ciência ter sentido como coerência interna?

A história da ciência já tem como fato que a ciência se desenvolveu na Europa cristianizada pela forma peculiar que cristianismo tem de olhar para a natureza como uma obra de um ser inteligente e bom. Dessa forma, a pesquisa científica não é apenas um meio de saciar a curiosidade ou melhorar as condições de vida, mas uma maneira de ler a mente Deus, e com isso conhecê-lo mais.

Curioso né? A ciência, dependendo de como é vista não nos afasta de Deus, pelo contrário, ganha um profundo significado e motivação quando considerada a partir da visão cristã. Então, daqui em diante, não a veja como algo a te afastar de Deus, essa é apenas mais uma fake news (expressão da moda) que te contaram, e sim como uma forma de você ler a mente de Deus como escrita na obra de arte que é a natureza.

A única visão consistente!

Explicar a existência de seres inteligentes e de uma natureza inteligível é mais plausível através de um ato divino, como propõe o prêmio Nobel de medicina. E a prova disso é que toda a existência é permeada pelo senso do sagrado, da existência de um Ser superior que se manifesta tanto em nosso anseio por Ele como em suas assinaturas presentes na natureza.

Na história humana não é a visão teísta um fato estranho, pelo contrário, diversas culturas apresentam esse senso do divino. Mas sim, a crença na não existência de um ser superior é um comportamento anômalo na história humana. Podemos até tentar normalizar ou glamorizar o ateísmo, mas ele nunca foi ou será uma visão comum na sociedade. Na verdade, apesar de todo esforço feito para difundi-lo, é a fé no transcendental que continua crescendo.

Muitos argumentam que essa visão do divino é um resquício de nossa herança primitiva de um período onde não tínhamos a resposta para os fenômenos naturais que nos cercam e então apresentamos a solução mais simples: existe um ser superior que comanda e determina como a natureza deve se comportar. Entretanto, essa resposta, longe de ser simples, carrega em si uma alta complexidade, pois não é nada simplório, partindo de uma realidade puramente natural, propor a existência de um ser que não tem comparação com nenhum outro presente ao nosso redor. Um ser capaz de criar e manter toda a existência. Seria como uma formiga, tentar explicar a existência de uma pedra de açúcar através da imaginação de um ser como os seres humanos, mesmo que nunca houvesse tido contato com um antes.

Pois é, essa resposta é complexa advém tanto de nossa experiência externa, o contato com a natureza, bem como do profundo anseio da alma por um ser que nos atenda e guie diante do vasto universo. E como disse John Eccles: “Essa é a única visão consistente”

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Um mundo racional revela um Deus!

A racionalidade do mundo é observada aqui por um dos maiores lógicos que já existiu, Kurt Gödel (1906-1978). Um homem que obteve uma posição de destaque como um pensador profundo em uma época onde havia nomes como David Hilbert (1862-1943) e Albert Einstein (1879-1955), sendo este último um amigo e admirador de Gödel. Mas será que uma autoridade tão significativa da lógica errou ao declarar haver racionalidade inerente no mundo? E mais, além de identificar um mundo racional, ele atribui sua origem a uma mente suprema que o governa. Seriam então dois erros em um único pacote?

Para poder defender que a suposta racionalidade inerente ao mundo seja uma mera ilusão, teríamos que ser capazes de explicar o que o grande físico, matemático e vencedor do prêmio Nobel Eugene Wigner (1902-1995) chamou de “a inexplicável efetividade da matemática”. Ou seja, precisaríamos justificar como a matemática consegue, não apenas se encaixar nas leis naturais, mas brotar destas. Teríamos também que explicar como essa matemática pode ser “descoberta” por seres racionais como nós.

Pois é, o desafio de encaixar uma solução naturalista para essa exuberante harmonia racional presente na natureza é astronomicamente maior do que aceitar a resposta mais simples e lógica de todas: Alguém racional, criou um mundo racional e seres também racionais que podem compreendê-lo e se deleitar com a beleza da obra criada.

Que tal deixarmos de olhar para a natureza como céticos materialistas extremistas e passar enxergá-la como contempladores e admirados que desejam decifrar essa racionalidade inerente e compreender um pouco melhor a mente do seu magnífico Criador?

Deus Perfeito, Completo, Absoluto e Autoexistente!

O único comentário que poderia se acrescentar é: o que há de mais sublime que se apresenta à mente humana não pode ser caracterizado como uma ideia, mas é um Ser, Perfeito, Completo, Absoluto e Autoexistente.

Deus não é uma ideia, mas é o fundamento de toda a realidade. É Ele que faz tudo ao nosso redor fazer sentido, ter significado e valor.

É o referencial absoluto para toda a existência!

Deus não pode ser explicados por pensamentos ingênuos!

Quando alguém inteligente e com boa formação acadêmica, talvez um professor da universidade, afirmar que hoje a ciência é capaz de explicar a origem da vida lembre-se desta citação do Dr. Ernst Chain, prêmio Nobel em medicina.

Tal declaração ecoa uma verdade retumbante: A ciência não consegue explicar a origem da vida nem dos seres mais primitivos que conhecemos hoje. E por que? Porque mesmo o mais básico sistema de vida é composto por uma complexa engrenagem atuando conjunta e harmonicamente para a manutenção da vida. Isso significa que não há uma forma simples de reconstruir esses seres através da adição gradativa de suas partes. Eles são “complexos demais”, como disse o Dr. Ernst.

Ainda ecoando a arrogância iluminista, pensamos que já temos explicado com sucesso a questão fundamental sobre a origem da vida, quando na verdade patinamos em um mar de arrogância e ingenuidade. Arrogância porque partimos da ideia de que se tivermos tempo suficiente alcançaremos por nós mesmos a explicação correta. E ingenuidade, porque supomos que com nossa ciência já temos os elementos necessários para resolver tão complexo problema. É preciso descermos do degrau da arrogância e corrigirmos a miopia de uma visão ingênua da ciência para reconhecer que a explicação nem sempre provém da realidade imediata, mas precisa ser revelada de uma fonte além do natural. Uma revelação transcendental!

Por outro lado, não podemos incorrer no erro oposto e passar a não mais confiar nos sucessos da ciência e sua capacidade de obter respostas para diversos problemas da realidade. A história da ciência serve não apenas para nos suprir de satisfação pelo sucesso, mas demonstrar como a ciência melhora nossa condição de existência.

A ciência foi e será um dos efetivos instrumentos para prover uma vida mais abundante de felicidade ao homem, tanto em um mundo infectado pelo pecado, como na vida após a cura plena desse mal, pois ela é resultado de nossa sede eterna de entender a mente dAquele que nos criou.

Contudo, precisamos ser conscientes de que nossas tentativas em explicar a realidade, sem Deus, são apenas “pensamentos ingênuos”!

Newton e a Bíblia!

Ao saber que uma das maiores mentes científicas do mundo se dedicou mais ao estudo da Bíblia e de suas profecias, temos a chance de aprender várias lições.

Podemos perceber que a Bíblia não é um livro simplório, ou uma mera coleção de mitos judaico-cristãos, como alguns dizem, mas é uma fonte de estudo que atende às mentes mais exigentes.

Segundo, podemos desfazer o mito preconceituoso de que cientistas não podem ser religiosos pois isso iria de encontro a própria natureza de seu trabalho. No caso de Newton, sua visão cristã não foi apenas uma parte separada de sua vida, mas era sua força motivadora.
Inclusive, alguns historiadores entendem que sua maior obra, os Princípios Matemáticos da Filosofia Natural, fora escrita com o fim de defender a racionalidade do mundo natural e evidenciar a existência de um criador.

E por fim, podemos aprender que as profecias possuem uma posição especial no estudo da palavra de Deus, especialmente os livros de Daniel e Apocalipse, a ponto de atrair uma mente do quilate de Isaac Newton.

Dessa forma, se Newton achou importante estudar as profecias, o que deveríamos nós fazer?

“Assim temos mais confiança ainda na mensagem anunciada pelos profetas. Vocês fazem bem em prestar atenção nessa mensagem. Pois ela é como uma luz que brilha em lugar escuro, até que o dia amanheça e a luz da estrela da manhã brilhe no coração de vocês.” 2 Pe 1:19

Precisamos da revelação!

Toda a realidade, com sua complexidade e interconectada, é uma estrutura que requer uma explicação profunda e unificada, a qual não é obtida unicamente através da natureza, mas precisa ser REVELADA de uma fonte externa. Foi exatamente isso que Deus fez através da sua palavra. A palavra revela o significado da natureza e a natureza apresenta a consistência da palavra.

A maior “fake news” da história da ciência!

Na era das fake News, uma das maiores inverdades criadas para propagar ideias enganosas foi a oposição entre fé e ciência, ou fé e razão. Não, a ciência não é oposta a fé, mas é, em certo sentido, produto desta.

Foi a ideia da natureza ser uma obra criada por um Deus inteligente, na qual tal sua inteligência se revela, que deu a ciência a licença e motivação para nascer.

Mesmo aqueles que não eram religiosos compartilhavam deste “espírito da época” presente na Europa cristianizada.