Einstein ateu?

Para quem achava que Einstein era ateu ou defendia o panteísmo de Spinoza veja que o mesmo era contrário a essa visão, mesmo que não defendesse um deus personificado.

Max Jammer, autor do livro Einstein e a religião; física e teologia, observa que:

“Einstein sempre protestou contra o fato de ser visto como ateísta. Em uma conversa com o príncipe Hubertus de Lowenstein, ele declarou que ficava zangado com pessoas que não acreditavam em Deus e o citavam para corroborar suas idéias. Einstein repudiou o ateísmo porque nunca viu sua negação de um deus personificado como uma negação de Deus”

Ainda, segundo Max Jammer, Einstein sustentava que
Deus se manifesta “nas leis do universo como um espírito infinitamente superior ao espírito do homem, diante do qual nós, com nossos modestos poderes, devemos nos sentir humildes”.

Intelecto para a glória de Deus!

Todo o produto de uma vida intelectual é direcionado para a glória de Deus. Nada desse trabalho pode ser considerado como algo para valorização própria, pois isso contraria o princípio de amor a Deus com toda nossa mente.

Uma vida intelectual para a glória de Deus é o mais puro resultado de uma vida que ama a Deus com toda sua força e com toda sua mente.

Pensar é o que nos torna humanos!

Como seres feitos a imagem de Deus, possuímos a individualidade, e essa é marcada pela nossa capacidade de pensar, julgar e avaliar.

Sem o exercício da reflexão e do pensamento perdemos aquilo que mais nos aproxima de Deus.

Dessa forma, nossa relação com o criador não pode suprimir a reflexão e pensamentos profundos.

Com isso em mente nossa adoração precisa ser um estimulante da reflexão e pensamento.

“Vinde e vamos pensar” Is 1:18

Conhecer para ser!

Na cultura hebraica, conhecer é mais que saber sobre, é experimentar. Quando experimentamos profundamente algo, ou seja, quando o conhecemos verdadeiramente adquirimos uma intimidade com o alvo de nosso conhecimento. Não há como não ser transformado segundo a semelhança do objeto conhecido. Se essa transformação não está ocorrendo, é por que não estamos conhecendo verdadeiramente.

Falta de uma mente evangélica

A falta de uma mente evangélica significa a falta de uma forma de pensar e interpretar a realidade que seja fundamentada na verdade cristã.

Essa falta de uma mente evangélica é estimulada pelo cristianismo cada vez mais fundamentado na produção de sensações e êxtases e menos baseado no estudo da palavra.

Hoje Deus é algo que se sente, apenas, e não mais sobre o que pensamos e refletimos.

Ele respondeu: ” ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento’ e ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’”. Lc 10:27