A mais surpreendente descoberta

Para um homem que criou o cálculo; descreveu uma lei da Física de uma abrangência que se estende desde a superfície da Terra até ao movimento dos astros no cosmo; construiu, quase que sozinho, os princípios da mecânica que permitiram-nos compreender o comportamento de vários sistemas e se tornou a base para o desenvolvimento de toda ciência moderna; sua maior descoberta foi que o Universo inteiro era fruto de um plano proposital e inteligente.

Por que Isaac Newton descreve essa conclusão como sua maior e última descoberta? A meu ver, por uma única razão: Não há conhecimento mais importante do que reconhecer que Deus é o criador. E isso se dá porque tal constatação faz tudo o mais fazer sentido. Nossa existência passa a ter sentido, porque para sermos quem somos e desejarmos o que desejamos somente pode ser explicado como fruto de uma criação onde o criador criou seres que refletem sua inteligência. Outra propriedade que passa a ter sentido é o fato de a natureza ser compreensível por seres como nós, pois ambos são criados pelo mesmo criador e refletem sua inteligência.

O que mais me surpreende é que esse processo de descobrir as marcas de um criador na natureza não é unânime entre os pesquisadores. Como pode, alguém testemunhar, com o avanço da pesquisa científica, as propriedades matemáticas intricadas que a natureza obedece e supor que não haja uma origem intencional e inteligente? Isso sim, é surpreendente!
Minha expectativa para você que está lendo esse texto é que faça a mesma descoberta de Isaac Newton e constate que há um criador e que Ele tem profundo interesse em conversar com você (Is 1:18).

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A prática científica como um ato de adoração a Deus

Muitos me perguntam se quando eu entrei para a ciência minha fé foi provada, ou abalada. Mas, de certa forma, essa era uma pergunta que sempre me causou certa estranheza, pois minha experiência foi exatamente contrária àquelas supostas pela pergunta. Isso se deveu especialmente porque quanto mais eu adentrava no mundo da física e das propriedades matemáticas atreladas a natureza, mais um senso de inteligência, padrão e propósito naquilo que estudava eclodia em minha mente. E como resultado, criou um senso de admiração e contemplação que me gerava um profundo prazer.

A ciência, em vez de provar que Deus não existia, ao explicar como a natureza funcionava, se tornou para mim uma declaração explícita e inegável do amor e sabedoria de Deus. Estudar a física e a matemática era como contemplar os pensamentos de Deus de uma forma mais profunda e íntima. Por isso, quando lia sobre previsões que a ciência fazia e eram confirmadas pela experiência ou observação, eu ficava em um verdadeiro êxtase mental e espiritual, porque isso significava que estávamos no caminho correto quanto a ler a mensagem deixada por Deus em sua obra criada.

É por essa razão que o testemunho de um prêmio nobel de Física, Isaac Rabi, não me surpreende. Tal como aconteceu com ele, a Física me aproximou de Deus. Mas algo sim me surpreende, o cerceamento da liberdade de pensamento que a academia muitas vezes promove. Se tem alguma dúvida quanto a isso, eu te perguntaria o que aconteceria se, hoje, você fizesse aos seus alunos a pergunta que o Rabi fazia aos dele: “Isso o aproximará de Deus?” ? O que acha que poderia acontecer a você? Um processo administrativo por estar promovendo uma visão de mundo religiosa?

Caro leitor, não se deixe levar por esses discursos que reprimem sua forma espiritual de ver a realidade. Isso não necessariamente será um empecilho para fazer ciência, muito pelo contrário, pode ser sua maior motivação e a ciência se tornará um deleite em ler a mensagem de Deus.

@cristianismoabsoluto

A elegância matemática da natureza

Pouca gente sabe, mas a elegância e harmonia são parâmetros levados em consideração quando avaliamos teorias concorrentes na ciência. Por exemplo, em matemática, quando temos duas teorias explicando o mesmo fenômeno, mas uma possui um número menor de equações, e essas se resolvem de forma mais simples, acabamos por escolher essa última como a melhor teoria. Existe até um nome para esse princípio “Navalha de Ockhan”. Mas a pergunta fundamental é: Por que usar isso como princípio? Por que seres inteligentes intuem que a natureza precisa se expressar matematicamente de maneira harmônica, simples e elegante?

A convicção na simplicidade e harmonia presente na matemática foi a linha condutora para diversos desenvolvimentos científicos. Este foi princípio que motivou Kepler a buscar uma lei matemática para explicar o movimento dos planetas e inspirou Isaac Newton a encontrar uma expressão matemática para representar a lei da gravidade. O que tais exemplos, e muitos outros, nos dizem? Não seria essa uma clara evidência de inteligência subjacente na natureza? Seria um absurdo, ou o mais lógico, supor que uma mente inteligente, ao criar todo o universo, deixou sua marca através da elegância matemática tão facilmente observada no disco do girassol?

Esse é o momento que você não pode se deixar levar por preconceitos, mas apenas seguir o que a razão, a lógica e as evidências apontam. E talvez, somente talvez, se abrir para um novo mundo regido por um criador inteligente que te ama e fez esse lindo jardim, regido pela mais bela matemática, para você não apenas habitar, mas contemplar e decifrar!
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Físico afirma: “estudo do Universo nos abre fronteiras ao entendimento”

No Dia Mundial da Astronomia, 8 de abril, a Agência Adventista Sul-Americana de Notícias (ASN) conversou com o físico Eduardo Lütz. O cientista adventista tem atuado em áreas como Matemática, Informática, Filosofia, Linguagens e Educação. Na Física, faz pesquisas em Astrofísica Nuclear, Física Hipernuclear, Buracos Negros e aplicações da Geometria Diferencial a estudos de Cosmologia. Nessa entrevista, ele fala um pouco das relações da Astronomia com crenças criacionistas e outros temas.

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Físico vê indícios de planejamento inteligente no universo

O Big Bang, a expansão do universo, e temas que se propõem a explicar em detalhes o cosmo, costumam ser muito abstratos para muitos. É difícil para a maioria das pessoas entender como toda esta imensidão de estrutura passou a existir e como se desenvolveu. Cientistas se debruçam sobre estes temas há séculos e procuram entender, com ajuda de tecnologia de ponta, o que nos cerca em uma realidade com milhares de astros e infinitas complexidades.

Um dos que se ocupa disso é o físico adventista Rafael Lopes. Ele é formado em Física pela Universidade Federal do Maranhão (2005), com mestrado em Física (2008), e ênfase em Teoria Quântica de Campos, pela mesma universidade. Em 2009, passou a atuar como professor efetivo de Física do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. No ano de 2018, concluiu o doutorado em Física com ênfase em cosmologia na Universidade de São Paulo (USP). Ele conversou sobre o universo e seus desdobramentos com a equipe da Agência Adventista Sul-Americana de Notícias (ASN).

ale um pouco sobre o que se sabe, de maneira geral na ciência, a respeito da origem e expansão do Universo. O que temos hoje?

Segundo os dados e teoria que possuímos, o melhor modelo para descrever a origem do universo é a teoria conhecida como do Big Bang. De acordo com este modelo, o universo se iniciou a partir de um estado de altíssima densidade e começou a se expandir. Primeiramente, esse modelo é resultante de uma solução das equações de Einstein da teoria da relatividade Geral, com diversas confirmações experimentais. Além dessa fundamentação teórica, a teoria do Big Bang é fortalecida por largas confirmações como a observação da radiação cósmica de fundo, um eco energético dos momentos iniciais do Big Bang e a abundância de gás hélio.

Quanto à expansão, o modelo que melhor descreve a dinâmica do universo é o modelo LambdaCDM. E que caracteriza a expansão do universo como resultante da influência de seu conteúdo energético, o qual é formado de 5% de matéria comum, 25% de matéria escura e 70% de energia escura. A matéria escura foi descoberta como resultado da observação de efeitos gravitacionais que são bem mais intensos do que a matéria luminosa observada poderia causar. E a energia escura é a melhor resposta para explicar a surpreendente expansão acelerada do universo, observada desde 1998.

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Big Bang e o atual debate fé e ciência

Quando a questão é a origem de tudo, o interesse é generalizado. Isso se deve porque a pergunta: “de onde viemos?” permeia a mente de todos, indistintamente. Contudo, algo interessante a se pensar é que até o início do século passado a visão acadêmica possuía um consenso de que o cosmo não teve uma origem, mas era eterno e imutável.

Foi somente com o desenvolvimento de técnicas especiais da astronomia e a formulação de uma das mais bem sucedidas teorias da física é que foi desenvolvido um modelo para a origem e evolução do universo. Devido à relevância dessa questão, a filosofia e a religião, especialmente o cristianismo, foram profundamente impactadas por essa mudança de paradigma. E, por isso, o presente artigo propõe trazer alguns esclarecimentos e reflexões sobre o Big Bang e sua relação com a fé cristã.

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https://noticias.adventistas.org/pt/noticia/ciencia/big-bang-e-o-atual-debate-fe-e-ciencia/

Uma inferência plausível!

Quando pensarmos em teoria científica devemos evitar imaginá-la apenas como uma proposta imaginativa com o fim de explicar algo ou comportamento sobre a natureza. Ela é mais do que isso. Uma teoria científica surge de um processo minucioso de observação e dedução, o qual identifica padrões de comportamos na natureza que evidentemente indicam uma lei/regra subjacente que os determine. Desta feita, passa-se a compreender mais propriedades desses padrões, a fim de identificar a lei da qual emergem. Pois bem, como resultado, uma hipótese para essa lei é proposta. O passo seguinte é submetê-la a testes, experimentais ou observacionais, para determinar se ela realmente descreve o comportamento estudado. Caso sim, é aceita como uma teoria científica.

Todo o processo de construção de uma teoria científica demonstra que tanto a proposta como os testes de uma teoria científica não são processos aleatórios ou casuais, mas coordenados de forma inteligente e racional. Essa conclusão nos leva a uma próxima pergunta: Se uma quantidade de inteligência tão grande e minuciosa é necessária para descobrir uma teoria, como esse comportamento descrito por ela é fruto de processos aleatórios acrescidos de tempo? A resposta, se evitarmos qualquer viés, é que a natureza não foi composta de forma aleatória e sem qualquer inteligência, mas por uma mente superior com a clara intenção de obter um resultado específico, o “Logos” do qual fala o astrônomo Arthur Eddington.

Ao conduzirmos essa reflexão chegamos a um ponto surpreendente; Toda a ciência produzida é a revelação de um sistema organizado de leis naturais que se encaixam e explicam a realidade. É por isso que costumo dizer que as teorias científicas, antes de provarem que Deus não é necessário, declaram em alto e bom som que Ele existe, que é muito inteligente e que tinha o interesse em nos criar. Portanto, Deus é a base que justifica a existência de tudo o mais. Por isso a Bíblia revela:

“No princípio era o Logos, e o Logos estava com Deus, e o Logos era Deus” (João 1:1)

A inteligência humana é uma obra de Deus!

Uma das experiências mais singulares que vivi foi quando estive no Louvre em Paris, um dos museus mais famosos do mundo. Havia um grande grupo de pessoas esperando que as portas abrissem. Eu decidi apenas seguir a “manada” e ver onde iria dar. E foi o que fiz, os portões se abriram, e todos aceleraram os passos. Fiquei meio sem entender o comportamento quase uniforme do público, mas os segui. E depois de atravessarmos vários salões, chegamos em frente a um pequeno quadro, protegido por seguranças e atrás de uma grossa parede de vidro. Era a Monalisa, pintada por Leonardo da Vinci (1452-1519). Foi surpreendente ver que um quadro tão pequeno causasse esse frisson. Por que? A resposta vem logo que você para e contempla essa obra prima da criação humana. Um rosto simples, até comum, mas que esconde suas emoções de forma sutil, deixando o observador inquieto a perguntar se está ou não sorrindo!

Pois é, a Monalisa é um exemplo que demonstra a capacidade do ser humano em admirar, reproduzir e criar obras fenomenais. E isso não se restringe a arte, pois está por todos os lados. Por exemplo, a ciência é a mais evidente demonstração da capacidade humana de decifrar a natureza e ainda usá-la pra seu benefício. Mas a pergunta que quero fazer é: Por que? De onde vem essa habilidade tão singular de “compreender, buscar e fazer”, como observou Galileu? Quando, em uma proposta evolutiva, o ser chamado homem deixa de ser um mero animal e passar a ser capaz de tantos feitos?

Assim como já sabemos que vida não pode vir de algo não-vivo, parece-me evidente que criatividade, inteligência e curiosidade também não podem vir de algo que já não as possua. A pesquisa científica não tem essa resposta, apenas hipóteses que carecem do mínimo de comprovação para chegar ao status de teoria científica.

Por outro lado, a fé cristã mais uma vez se sobressai ao apresentar o ser humano como uma obra singular feita pelas mãos de um Ser criativo, inteligente, admirador da beleza e que criou o homem conforme sua imagem e semelhança (Gn 1:26).

Dessa forma, nossa natureza é perfeitamente explicada como um reflexo dos atributos do nosso Deus.

Nossa inteligência não revela acaso, mas planejamento!

Se você já ouviu o nome Big Bang, saiba que foi esse homem, Fred Hoyle (1915-2001) que o cunhou como um apelido pejorativo, pois não acreditava em sua validade como modelo científico. Mas esse astrônomo não era um desconhecido na ciência. Foi ele quem formulou a explicação de como os elementos químicos são formados no interior das estrelas, foi também premiado com a medalha de ouro da sociedade astronômica real da Inglaterra.

Pois bem, essa mente criteriosa e que não temia divergir de outros eminentes cientistas, observou um fato evidente: A forma explícita como sinais de inteligência se manifestam na natureza. E mais, seguiu a linha lógica para mostrar que o pensamento racional a partir de tal observação conduz a conclusão de que essa presença de inteligência na natureza reflete, por sua vez, a existência de uma inteligência superior, “até o limite de Deus”. Vale destacar que essa reflexão não parte de um cientista religioso, mas de um pensador honesto e que segue as evidências onde quer que o leve.

Ainda, segundo Hoyle, a rejeição a essa conclusão não nasce de motivos científicos, mas advém de necessidades psicológicas. Isso lembra uma famosa frase do professor de Oxford John Lennox, respondendo a uma acusação de Stephen Hawking, quando este disse que “A religião é um conto de fadas para pessoas com medo do escuro”, retrucou “O ateísmo é um conto de fadas para pessoas com medo da luz”. Ao que parece, as evidências indicam que o professor Lennox está certo. Será que nossa rejeição de Deus seja o medo de estar cara a cara com quem define o que é certo e errado?

Sabe, Deus deixou evidências mais que suficientes de duas coisas, a primeira, Ele existe, a natureza explode de demonstrações desse fato. A segunda é que Ele é bom e nos ama. Portanto, não há razão para o rejeitarmos. Se Ele existe e é quem é, não há caminho melhor do que estar ao seu lado.

Conhecer a ciência nos aproxima de Deus!

O fato curioso, notado pelo nanocientista James M. Tour, é que estamos o tempo todo fazendo um esforço intelectual tremendo para reproduzir as propriedades presentes na natureza, desde a construção de simples moléculas até sistemas nano robóticos para fazerem o trabalho que ocorre na natureza de forma espontânea. E após esse esforço, defendemos que no caso da máquina natural a origem foi algo não inteligente.

Esse exemplo simples ilustra algo mais profundo acerca da pesquisa científica. Todo o empreendimento científico é bem caracterizado pela busca da compreensão dos mecanismos intrínsecos da natureza, ou seja, é uma busca por descobrir quais leis regem o âmago do cosmo. Mas toda essa terminologia perde o sentido se partimos do pressuposto de que não há uma inteligência, um código, inerente à realidade. Seria como tentar ler um livro produzido pela explosão de uma gráfica. Não faria sentido esperar que esse livro contivesse algo inteligível.

Dessa maneira, uma pesquisa científica que visa encontrar a forma de funcionamento da natureza precisa partir do princípio de que essa natureza possui um código inteligente, e mais, é preciso assumir que somos capazes de decifrar tal código. Portanto, a questão que não quer calar é: Qual visão de mundo traz consigo uma forma de interpretar a realidade que tanto faça a ciência ter sentido como coerência interna?

A história da ciência já tem como fato que a ciência se desenvolveu na Europa cristianizada pela forma peculiar que cristianismo tem de olhar para a natureza como uma obra de um ser inteligente e bom. Dessa forma, a pesquisa científica não é apenas um meio de saciar a curiosidade ou melhorar as condições de vida, mas uma maneira de ler a mente Deus, e com isso conhecê-lo mais.

Curioso né? A ciência, dependendo de como é vista não nos afasta de Deus, pelo contrário, ganha um profundo significado e motivação quando considerada a partir da visão cristã. Então, daqui em diante, não a veja como algo a te afastar de Deus, essa é apenas mais uma fake news (expressão da moda) que te contaram, e sim como uma forma de você ler a mente de Deus como escrita na obra de arte que é a natureza.